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1.
Ciênc. rural ; 47(5): e20160896, 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-839799

ABSTRACT

ABSTRACT: Equine multisystemic eosinophilic epitheliotropic disease (MEED) is a rare disease, characterized by eosinophilia and eosinophilic infiltration of several organs. A 5-year-old horse presented pruritus, areas of alopecia, and moderate eosinophilia. The horse was treated with corticosteroids and antibiotics without substantial improvement; and after the disease progressed to fever, diarrhea, gastric reflux and progressive weight loss. Due to poor prognosis the horse was euthanized. Necropsy revealed poor body condition, multiple to coalescing foci of alopecia, with epidermal ulcerations and crusts on the head and distal parts of the limbs. The proximal duodenum was enlarged, with 3 intraluminal nodules. Histopathological evaluation revealed eosinophilic granulomas in the skin, oral mucosa, duodenum, pancreas, and mesenteric lymph nodes, which were associated with infiltrates of eosinophils, lymphocytes, macrophages, multinucleated giant cells, and occasional plasma cells, along with fibrovascular connective tissue proliferation. MEED should be included in the differential diagnosis of horses with skin lesions concomitant with clinical signs of gastrointestinal illness.


RESUMO: Doença multissistêmica eosinofílica epiteliotrópica (DMEE) dos equinos é uma doença rara que se caracteriza por eosinofilia e infiltrado de eosinófilos em vários órgãos. Um equino com cinco anos de idade apresentou prurido, áreas de alopecia e eosinofilia moderada. O equino foi tratado com corticosteroides e antibióticos sem melhora clínica significativa, com evolução para febre, diarreia, refluxo gástrico e emagrecimento progressivo. Devido ao prognóstico desfavorável, o equino foi eutanasiado. Na necropsia, apresentou condição corporal ruim, áreas multifocais a coalescentes de alopecia, ulceração da epiderme e crostas na cabeça e parte distal dos membros. A região proximal do duodeno estava aumentada de volume e apresentou três nódulos intraluminais. No exame histopatológico foram observados granulomas eosinofílicos associados a infiltrado de eosinófilos, linfócitos, macrófagos, células gigantes multinucleadas, ocasionais plasmócitos e proliferação de tecido conjuntivo fibroso na pele, mucosa oral, duodeno, pâncreas e linfonodos mesentéricos. DMEE deve ser considerada um diagnóstico diferencial em equinos que apresentem concomitantemente lesões cutâneas e sinais de doença gastrointestinal.

2.
Ciênc. rural (Online) ; 47(10): e20161121, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1044882

ABSTRACT

ABSTRACT: In the period from January 2004 to December 2015, 56 dogs were diagnosed with rangeliosis in the Setor de Patologia Veterinária at Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS). The main hematological abnormalities were thrombocytopenia and anemia. The affected dogs showed signs of apathy, anorexia, fetid and bloody diarrhea, vomiting, and dehydration. At necropsy, the main changes were jaundice, splenomegaly, hepatomegaly, and lymphadenomegaly. Histological analyses revealed parasitophorous vacuoles of Rangelia vitalii in cytoplasmic endothelial cells, mainly in the heart, kidneys, lymph nodes, intestines, and pancreas. Inflammation characterized by mononuclear cells was predominant in the analysis, and most was due to the presence of plasma cells. Other lesion types observed were lymphoid hyperplasia, extramedullary hematopoiesis, erythrophagocytosis, and erythroid lineage hyperplasia in bone marrow. Of the total number of animals, 49 were diagnosed using necropsy and histological analysis, and seven were diagnosed using a molecular analysis (i.e., PCR and genetic sequencing of blood samples). This paper presented a different method of diagnosing rangeliosis in canines. This approach involved histological methods including the quantification and determination of the intensity and distribution of the infectious agent in different organs.


RESUMO: No período de janeiro de 2004 a dezembro de 2015, 56 caninos domésticos obtiveram o diagnóstico de rangeliose no Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os cães apresentaram sinais de apatia, anorexia, diarreia fétida e sanguinolenta, êmese e desidratação. As principais alterações hematológicas foram trombocitopenia e anemia. Na necropsia as principais alterações foram icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia e linfadenomegalia. Na análise histológica observou-se vacúolos parasitóforos de Rangelia vitalii no citoplasma de células endoteliais, principalmente no coração, rins, linfonodos, intestinos e pâncreas. A inflamação mononuclear foi predominante na análise, sendo que a maioria deu-se pela presença de plasmócitos. Entre outras lesões frequentemente observadas estão hiperplasia linfoide, hematopoiese extramedular e eritrofagocitose, e hiperplasia de linhagem eritroide em medula óssea. Do total, 49 cães foram diagnosticados através de necropsia e análise histológica, e 7 animais através de análise molecular da PCR e sequenciamento genético de amostras de sangue. Este trabalho apresenta um diagnóstico diferencial de rangeliose em caninos, através do método histológico de quantificação e determinação de intensidade e distribuição do agente em diferentes órgãos.

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